O rio Tejo, o mais extenso de toda a Península Ibérica, nasce em Espanha e divide Portugal a meio. Entre a fronteira e Lisboa, onde desagua em estuário, o Tejo passa por uma paisagem variada, que vai das Portas de Rodão à lezíria ribatejana, terra de cavalos e touros.
O primeiro ponto de interesse em terras portuguesas é o Monumento Natural das Portas de Ródão, um lugar de cortar a respiração. De um lado das portas, a norte, está o distrito de Castelo Branco; de outro lado, a sul, fica o distrito de Portalegre, já na região do alto Alentejo. Nesta zona, é possível visitar um conjunto de pinturas rupestres.

O Tejo e os seus afluentes formam, na zona do Ribatejo, uma área de lezíria, terra muito fértil. Esta é também a terra das touradas – que são diferentes das touradas espanholas - e dos cavalos. A maior produção de cavalos lusitanos faz-se no Ribatejo, há até uma feira do cavalo na Golegã em Novembro, por altura do São Martinho.

O rio passa por várias cidades em Portugal, de Santarém a Lisboa, e esconde segredos que merecem ser descobertos como o castelo de Almourol, velha fortaleza do tempo da reconquista cristã que remonta ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Construído numa ilha a meio do Tejo, ainda hoje lá está, inesperado para quem o vê pela primeira vez.

O Tejo desagua em Lisboa, onde é atravessado por duas importantes pontes: a 25 de Abril e a Vasco da Gama. E reza a lenda que a foz do rio acaba no Farol do Bugio, é ali que acaba o rio e começa o mar.