O Jardim Botânico é o mais antigo jardim científico de Portugal, mandado construir para lazer da família real numa época em que a botânica cativava cientistas Europa fora. O desenho do jardim é italiano, feito por Domingo Vandalli na segunda metade do século XVIII. Chegou a ter cinco mil éspecies, mas as invasões francesas destruíram muitas colecções. Hoje, uma das atracções é um dragoeiro muito antigo e originário da Madeira.

Em Coimbra, o jardim botânico da Universidade estende-se por mais de 13 hectares. Situado junto à Faculdade de Ciências e Tecnologia, o jardim começou a ser construído no século XVIII por Domingo Vandelli, mas foi melhorado nos anos seguintes. É possível visitar o jardim que, além da colecção de plantas tropicais e de narcisos, tem associada uma biblioteca com um acervo de 125 mil volumes.

Em Lisboa, junto à antiga faculdade de ciências, está um dos maiores jardins científicos da Europa. Criado no século XIX, o jardim tem 1.500 espécies. O projecto foi desenvolvido por um paisagista alemão, Edmond Goeze, que desenhou a parte superior, as estufas e almeda de palmeiras. Jules Daveau ocupou-se da parte de inferior, dos lagos e do sistema de rega. Este jardim tem um borbeletário vivo que merece uma visita.

Na Madeira, apesar da diversidade botânica, o Jardim Botânico só foi criado nos anos 60 e depois do Governo comprar uma antiga quinta, a Quinta do Bom Sucesso. Local de lazer, de ciência e cultura, é possível encontrar no jardim um núcleo de vegetação endémica, conjuntos tropicais e medicinais e até um parque de aves, predominam pássaros da família dos papagaios.